Finalizando os posts de hoje, aviso que estarei fora até o Carnaval. Como havia dito antes, vai rolar a segunda edição da Viagem para Mongaguá com os amigos da facul; e esse ano tem mais gente. Então, boa(s) semana(s) a todos e até mais.
[Recebi pedidos para tradução do texto do Gerv sobre o about:mozilla. Quando eu voltar de viagem eu posto, certo?]
Tem circulado por aí alguns comentários sobre o Rails, um framework para desenvolvimento de aplicações Web em Ruby que usam banco de dados. Falou-se tanto que arrisquei assistir o vídeo de demonstração.
Magnífico. Só assistindo e lendo sobre pra ver. O Rails é muito bom. É focado em desenvolvimento rápido de aplicações Web. Então espere todo um ambiente já preparado pra você fazer o mínimo possível e já ter um sistema rodando. No filme, em 10min, eles instalam o Rails, colocam no Apache e escrevem um blog usando MySQL com quase nada de código. É surpreendente.
E Ruby é muito legal. Uma linguagem de script totalmente Orientada à Objetos, bastante simples e muito parecida com Python. (Eu já tinha lido sobre, mas nunca usei)
Enfim, assista o vídeo, visite o Site e leia esse artigo no OnLamp.
Gostando, vale a pena navegar por lá e conhecer outras coisas. No Blog deles, por exemplo, achei um cara que fez uma aplicação simples usando XUL e o Rails; muito legal.[como é em XUL, só funciona no Gecko - Firefox, Mozilla, Netscape]
O Google anunciou ontem o lançamento de uma versão beta do seu buscador de vídeos. Por coincidência, poucas horas antes eu tinha acabado de conhecer a busca de vídeos do Yahoo (não sei quando foi o lançamento). Mas, as ferramentas são completamente diferentes (pelo menos hoje).
O Yahoo parece ter desenvolvido uma busca nos moldes das buscas de imagens já existentes. Ou seja, a mídia é catalogada tendo em base o contexto onde ela foi publicada (a página Web); e as buscas são feitas nesses dados e não no vídeo (ou imagem) em si.
Já o Google fez um sistema de busca na programação de canais de TV. Aparentemente ele indexa pelo conteúdo dos vídeos da TV e permite buscar assuntos tratados no programa. Na página de resultados, são mostrados screenshots de diversos momentos do programa com umadescrição do que estava acontecendo. É uma tecnologia ainda muito nova, mas promete grandes coisas; buscas inteligentes em Vídeos e Imagens sempre foram almejadas pela humanidade.
Aconteceu por quase 3h hoje uma aula sobre o projeto JForms com o pessoal de lá, que são brasileiros. Para a aula, foi usado o software Lohis, também criado por um brasileiro. Como são duas novidades, vou comentá-las separadamente.
JForms
É um projeto open source que pretende criar um completo framework MVC para desenvolvimento de aplicações com Swing. O objetivo é acabar com a salada que mistura a View (em Swing) com o Controller das aplicações Desktop em Java que normalmente são feitas hoje.
Ele tem um modelo baseado no WebWork, com definição de Actions e mapeamento em XML dessas actions com os componentes Swing. O projeto provê os diversos componentes do Swing encapsulados dentro do framework com tudo muito simplificado e limpo (e inclusive alguns componentes adicionais).
Ainda não foi lançada nem a primeira versão beta do projeto (hoje ainda estão no beta1-RC1). Muita coisa ainda precisa ser implementada e falta ainda muita documentação. Mas o projeto apresenta um enorme potencial e promete facilitar muito o desenvolvimento em Swing num futuro bastante próximo.
Lohis
É um software (em Java também) feito para aulas on-line e desenvolvido por Sérgio Oliveira. Instrutor e alunos conectam-se ao servidor do projeto e assistem a aula que é dada via WebCam e Som. Há um editor de código Java onde é possível acompanhar em tempo real a construção do código durante a palestra. Há também um chat para interação das pessoas e enquetes que são feitas aos participantes durante a aula.
Embora ainda em desenvolvimento e aprimoramento, o Lohis é extremamente estável e usável. Seus recursos são completos e permitem aulas muito interessantes e interativas. Foi exemplar na aula de JForms; pretendo participar de mais aulas.
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Parabéns a todos os envolvidos nesses projetos de sucesso.
Ben é o líder e idealizador do Mozilla Firefox. Trabalhava para a Mozilla Foundation até o começo do ano. Hoje, ele anunciou em seu blog, que trabalha já há duas semanas para o Google. Segundo ele, muda apenas seu empregador; ele continuará sendo líder de desenvolvimento full-time do Firefox até, pelo menos, a versão 2.0.
A grande questão é porque ele foi pro Google agora. Não tem muito tempo que surgiram boatos sobre um suposto browser que o Google estaria querendo lançar tendo como base o Firefox. Nem o Ben nem ninguém comentaram nada a respeito do que ele fará no Google; apenas tem sido dito que nada mudará (provavelmente apenas a conta bancária dele hehehe).
Outro ponto a se comentar é o apoio do Google à comunidade open source (se foi este o real motivo da contratação). Também recentemente o Google foi fortemente criticado por usar diversos produtos open source mas não contribuir com a comunidade. Pode ser que a contratação de Ben tenha sido uma indicação no sentido de reverter essa situação.
Lembrando que muitos colaboradores (tempo integral ou parcial) da Mozilla Foundation são empregados de outras empresas, como IBM, Oracle, Red Hat, Novell, Sun e,agora, Google. Vamos esperar pra ver como se desenrola essa história.
update: mais um! enquanto eu viajava, Darin Fisher também foi pro Google. e os rumores do GoogleBrowser estão crescendo...
Bom, esse post não vai ser de interesse da maioria dos meus leitores, mas acho importante publicar. Então, se você é cristão e tem alguma coisa com o Mozilla, Firefox e etc, leia isso.
O assunto surgiu quando um amigo meu, de uma grande Comunidade católica e também da área de computação, me disse que gostou do Firefox mas que ele e as pessoas de sua comunidade estavam repudiando o browser ao julgá-lo divulgador de práticas satânicas. Eles estavam pensando em fazer até um comentário público desencorajando os fiéis a usarem o Firefox (que está fazendo um tremendo sucesso) por pensarem que ele continha consagrações demoníacas.
Tudo se deu porque eles leram o texto da página about:mozilla e não entenderam o significado. Aparentemente, o texto trazia um tom profético e obscuro, com termos que seriam usados em rituais satânicos. Eu sabia pouca coisa sobre assunto, apenas o suficiente para discordar e entender a brincadeira sobre a "profecia" da Revolução na Web que a Mozilla está fazendo.
Sem muitos argumentos e com poucas referências explícitas na Web, fui atrás de descobrir mais detalhes e ter um posicionamento meio que oficial para evitar que se cometesse uma injustiça. Então, entrei em contato com um dos desenvolvedores da Mozilla Foundation, Gervase Markham. Ele faz parte do chamado "mozilla staff" e é declaradamente cristão (seu blog se chama "Hacking for Christ"), então era a pessoa certa para me ajudar.
Bem, o Gerv foi extremamente solícito. Inicialmente eu havia pedido algumas referências sobre o assunto e, após alguns e-mails trocados, ele escreveu um post muito esclarecedor em seu blog. (Thanks, Gerv!)
Então, para quem tem alguma dúvida sobre o assunto ou simplesmente tem curiosidade em saber o significado e onde foram baseados os textos do about:mozilla, recomendo a leitura neste link.
A conclusão final é que aquilo não se passa de uma brincadeira. Uma brincadeira destinada mais a quem está por perto da Comunidade do Mozilla e consegue detectar as diversas sutilezas do texto. Não há qualquer finalidade demoníaca ou coisa do tipo. Cristãos usam, desenvolvem e apóiam o Firefox sem qualquer dúvida sobre isso.
[A princípio não irei traduzir este post dele porque acho desnecessário para o público a que ele se destina. Mas, se você tiver qualquer dificuldade ou por qualquer motivo quiser uma versão em português disso tudo, fale comigo sem hesitar.]
update: Conforme requisitado, a tradução do post do Gerv está aqui.
Passei os últimos dias com um amigo meu tentando me convencer que os produtos da Microsoft estão muito bons, que .Net é melhor que Java, que desenvolver nas plataformas da Microsoft é muito mais produtivo, que Stored Procedures são sensacionais, que o SQL Server 2005 é magnífico, que o Visual Studio é uma IDE de verdade, que Orientação a Objetos é perda de tempo na maioria dos casos, que "Next -> Next -> Finish" é a forma de programar do futuro, que portabilidade é funcionar desde o Windows 95 até o Longhorn.
Lógico que não convenceu. Aliás, quase me fez largar o Java só pra não ter o desgosto de ver minhas aplicações rodando no Windows também (é, às vezes portabilidade é um saco :-) .
Mas, sem ser xiita demais, acho que vivemos em dois mundos diferentes; nós do Java e eles do .Net. Por mais que se diga que C# é quase Java e MSIL é uma cópia dos bytecodes, não consigo ver convergência entre esses 2 nichos de desenvolvedores. Além de serem tecnicamente diferentes, me parece que há um abismo também no nível pessoal. Só eu acho isso, ou pensamos - javeiros e .netianos - completamente diferente em todos os sentidos?
O que eles vêem como vantagem achamos absurdos. O que vemos como vantagens eles acham horrível. Claro, viva a pluraridade! Mas devo me sentir culpado por não ter a menor vontade de encarar os produtos da Microsoft?
Bom, pra concluir este meu pensamento público sobre a gigante de Redmond, lá vai um mapa retirado do serviço de mapas do MSN. É o menor caminho entre 2 cidades da Noruega, segundo a Microsoft. Para os que não tiverem paciência de contar, a solução passa por 5 países diferentes e atravessa o mar 3 vezes.
PS. Essa divergência com .Not não quer dizer que eu vá fechar os olhos pra Microsoft; um bom gerente de tecnologia entende de tudo. Mas, quero entender só isso de .Not, o suficiente para ser um bom gerente...
Atualização: a MS arrumou aquele absurdo do mapa de tanto que foi falado nos blogs por aí; pena eu nao ter guardado uma screenshot :-P
Saiu a versão final do gerenciador de janelas Xfce 4.2, aguardada há muito tempo!
O Xfce é um gerenciador de janelas para Linux super leve e baseado no GTK (o mesmo usado no Gnome). Sem muitas firulas que os grandes - KDE/Gnome - têm, o Xfce consegue ser rápido e objetivo. Eu uso desde que a Vanessa me recomendou; e recomendo que você dê ao menos uma olhadinha!
Várias coisas hoje! Vamos lá:
Estou assinando a Linux Magazine e estou muito satisfeito! O conteúdo da revista é muito rico e diversificado, bastante técnico e muitíssimo interessante. Se você tem interesse em aprender mais sobre o sistema do pinguim (desde detalhes do Kernel, a programas Desktop, passando por Casos de Sucesso em empresas), vale muito a pena comprar um exemplar na banca e dar uma olhadinha (a versão desse mês não está tão boa, mas ainda assim está legal).
A Revista Mundo Java deste mês traz matéria interessantíssimas e o pessoal da Caelum e da Tempesta dominando! A matéria de capa (sobre o Eclipse) é do Paulo Silveira; o Guilherme iniciou uma coluna dele com desafios de programação (resolva, mande pra ele, e concorra a prêmios); e ainda há uma materiazinha sobre o Tempesta Challenge.
Conversei com o Daniel sobre o Blogue e estou agora terminando de ler o código. O projeto é realmente muito interessante e muito bom (o Daniel falou e eu confirmo: o código está lindo! muito bom mesmo!). Bom, estou com role de Developer no Blogue e pretendo acabar de ler o projeto e testá-lo; depois, tentar ajudar o pessoal lá com alguma coisa.
[Falando em ajudar, fiquei devendo pro Rafael uma contribuição no JForum; ainda está na minha TODO list!!]
Por fim, ando lendo muita coisa de J2EE e J2ME, paralelamente. Estou com idéias e projetos nas duas áreas (ao mesmo tempo!!) e tenho me esforçado por aprender isso. Na parte de J2EE, tenho visto Servlets e JSP mas também uma dúzia de ferramentas (Hibernate, Struts, Velocity...). Pretendo começar a codificar algo útil logo!
Aqui estou eu, queimadão, após um merecido descanso em Ubatuba (SP)! Ontem, voltando para o mundo real, fiquei horas me ambientando (lendo as dezenas de e-mails e os mais de mil itens novos no Bloglines).
Minhas férias continuam até dia 27 de fevereiro e pretendo descansar e fazer algo de útil. Pra descansar, nada como cinemas, boliches, churrascos e uma nova viagem pra Mongaguá com o pessoal da facul (mais sobre a primeira edição).
O algo de útil seria meu Site novo. Mas, após essa semana de viagem, voltei com dúvidas. Aconteceu que ontem fui ler como anda o Blogue, projeto de uns amigos lá do GUJ - a última vez que eu tinha visto algo, estava tudo muito no começo e não havia grandes coisas definidas.
Agora, há uma grande possibilidade do Blogue satisfazer 90% das necessidades que eu tinha com meu Site! Estou pensando seriamente seriamente em apoiar o Blogue ao invés de tentar criar algo completamente novo. Isso poderia vir na forma de ajudar o projeto diretamente, quem sabe, ou desenvolver uma versão personalizada baseada nele (contendo os 10% de coisas que eu quero e ele não tem/terá). Ainda estou pensando, então, por ora, as coisas estão congeladas.
Neste exato momento, aproveito pra atualizar mais de 50 pacotes no meu Gentoo e colocar uns novos (antes de viajar, apaguei uns 10 GB de coisas inúteis do meu hd; agora tem espaço pra qualquer coisa!!). Aliás, meu grande amigo Rodolpho foi convertido - por mim, diga-se de passagem - ao maravilhoso mundo do Gentoo enquanto eu estava viajando. E, no momento, tento converter o Diego lá do GUJ. E, como estou falando de conversões, lembro minha mentora espiritual no mundo Gentoo, a Vanessa; graças a ela que hoje converto outras pessoas.
Pode ser que eu coloque algumas [poucas] fotos da viagem pra Ubatuba para os interessados nos próximos dias (eu ainda não consegui me encontrar nesse mar de fotos).
Como primeiro post de 2005, desejo um bom ano a todos os amigos!
Aqui falo de Java, Linux, Software Livre, Firefox, WebDesign, Ciência da Computação e coisas afins
